GOLPE NO FÍGADO
Meu avô
Polido
Dizia aguardente
Minha vó
Inimiga
Não queria
Nem sentir o cheiro
Aliás, não pronunciava nem o nome
Falava, isso não é um gole
É um "GOLPE!"
Meu pai
"Chegado"
Dizia a branquinha
Minha mãe
"Apreciadora"
Dizia a marvada
Eu
Cachaçólatra
Não digo nada
Apenas bebo
Bebo e recebo
Recebo presentes
Presentes
E mais presentes
Nesse quesito (esquisito)
O futuro tá garantido
Meu amigo Janduir (Tuca)
Traz pra mim
De Cabreúva (SP)
E Clenaldo Rodrigues
Lá de A(BA)ÍRA
Traz "a melhor"
Mineira de Monte Belo
Quem trouxe foi Eli Branco
Parceiro velho de copo
Lá de Rio de Contas
Quem manda é meu amigo
Danilo
Já Nilo, meu cunhado
Me abastece com a "legítima"
Que tem em Livramento...
Gente, gente
Não tem fígado que aguente
Tem que ter chá de boldo
S. Paulo, 28/07/2011
cordeiro1110@hotmail.com
CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 28/07/2011
Alterado em 28/07/2011